terça-feira, 9 de novembro de 2010

Principais diferenças entre chefiar e liderar.


Há anos o mercado vive uma mudança radical nas organizações de trabalho. Transformações significativas nos comportamentos de responsáveis e colaboradores modificaram os relacionamentos que atualmente começaram a ser pautados na confiança transmitida pelo “chefe”. Surge com isso, um novo modelo de gestão que se faz necessário para o desenvolvimento e perpetuação das empresas no mercado cada vez mais competitivo.

“O chefe era alguém que não apoiava os subordinados e apenas se preocupava em dar ordens. A sua meta era de completar as tarefas, destacando sempre a sua posição de comando”, define o especialista em liderança corporativa Roberto Monti. “Nem sempre podemos transformar um indivíduo em líder, mas é possível desenvolver alguns atributos”, destaca o especialista.

Quem é a figura do chefe?

O chefe é uma figura do passado, ele existe apenas nas velhas e rígidas hierarquias empresariais. Em empresas que ainda não se adaptaram às novas dinâmicas da administração. Em um breve futuro, essa figura tende a desaparecer. Ou ficará entre mandos e desmandos de uma seção obsoleta qualquer. A chefia é uma prática de gestão baseada em valores ultrapassados. É preciso rever conceitos e antecipar tendências à nova prática da administração.

O líder realmente existe?

A existência do líder se define entre a missão da empresa e a dinâmica das equipes multifunções, com o objetivo de extrair o melhor em termos de capacidade técnico-administrativa dos seus funcionários. O atual líder está presente em todos os momentos: da coordenação à execução das tarefas. Porém, ele permite o desenvolvimento pleno das capacidades de seus colaboradores.
De acordo com as funções básicas de gestão, os líderes devem ter uma visão coerente com os valores e objetivos da empresa. Deste modo, em suas ações, o líder garantirá integridade aos negócios, através da sua capacidade de assumir e gerenciar riscos e tarefas. Também deve delegar funções e responsabilidades e estar aberto às novas ideias, sugestões e críticas. Pois cabe ao líder realizar as mudanças em prol dos padrões exigidos na busca pela qualidade total.

Os modelos de gestão rígidos e hierarquizados tendem a acabar? 
Empresas públicas devem rever este modelo de gestão?

Com certeza essas empresas irão acabar. Elas deverão adotar – e muitas já adotam – um modelo aberto e participativo de gestão como forma de melhorar seu desempenho para atender seus objetivos.

Nos últimos anos surgiram as equipes multitarefas. O que essas equipes trouxeram de mudanças no conceito sobre chefia e liderança?

As equipes multitarefas surgiram da necessidade de resolver de forma mais rápida e objetiva algum problema que exigia a participação de “especialistas” em diversas áreas. Desta forma, o líder deve reconhecer a melhor maneira de captar a energia necessária, reativar as forças e direcionar de forma equilibrada e eficaz o trabalho da equipe para atingir os objetivos propostos.

É imperativo ao líder tornar realidade e criar um significado para as tarefas que serão executadas pelas equipes multitarefas. A boa liderança gera reflexos em toda a empresa. Dá ritmo e energia ao trabalho. E com líderes eficientes é possível observar que os colaboradores sentem-se mais valorizados e com a sensação de pertencerem a uma comunidade pró-ativa. Desta maneira o trabalho se torna mais excitante, como um desafio a ser superado.

Quais as atribuições da nova chefia?

Convém lembrar, que o papel do líder não é apenas o de fornecer respostas para todas as dúvidas e sim de fazer perguntas essenciais para a solução dos problemas. O mundo muda rapidamente e as pessoas necessitam acompanhar estas mudanças. Mesmo empregando diversos estilos, os líderes são consistentes em sua dedicação à empresa e aos padrões de ética e valores.

Roberto Monti é bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas da Universidade São Francisco (USF/SP). Pós-graduado em Marketing pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ) e consultor de Marketing & Qualidade. Co-autor do livro (IN) Fidelidade – Uma Questão de Qualidade.

domingo, 7 de novembro de 2010

Geração "Y".

Dinâmicos, brilhantes, interativos e audaciosos, mas também impacientes, descomprometidos, desrespeitosos e até insubordinados. Estes são traços comuns aos integrantes da chamada ‘geração Y’, formada essencialmente por jovens nascidos entre 1979 e 1995. Tais características foram moldadas em um meio bem diferente do mundo a que estavam acostumadas as gerações anteriores: a internet. Neste ‘novo’ universo, tão caro aos mais jovens, predominam as relações horizontais, fáceis e sem barreiras; a total independência para definir horários e prioridades; uma boa dose de narcisismo e o costume de ter tudo sempre à mão, ou melhor, a um clique. Por fim, muitos de seus membros vêm de famílias com pais ausentes, o que só agrava a dificuldade de lidar com figuras de autoridade.

O comportamento deste grupo, que hoje enfrenta seus primeiros desafios profissionais, costuma causar, a priori, estranhamento. Hoje, não são incomuns relatos de jovens recém-contratados que, sem cerimônia, questionam – quando não criticam – diretamente seu superior. Qualquer semelhança com o caso Neymar não é mera coincidência, dizem os especialistas.

As empresas, por sua vez, a despeito de estarem inseridas na era tecnológica, possuem também seus traços culturais – de outra época, é claro, quando a sociedade era pensada como algo menos mutável e mais estratificado. Valorizam, por exemplo, o respeito, a hierarquia, o trabalho em equipe, além do cumprimento de inúmeras regras, horários e metas.

Embate é natural – Diante dessas distinções, Paula Giannetti, superintendente do departamento de Recursos Humanos do Grupo Santander, explica que o embate é inevitável, e precisa ser encarado como algo natural. “O jovem da atualidade sabe o que é ser um indivíduo e quer ter poder de escolher”, afirma.

Para se adaptar a este ‘fenômeno cultural’, as empresas esforçam-se para entender a geração Y. A própria Paula Gianetti coordena uma iniciativa que visa atingir esse objetivo. Trata-se da rede social ‘Caminhos e Escolhas’, do Santander. É a forma que o banco encontrou para se aproximar do público jovem e ouvir suas demandas, mas também para comunicar seus valores e, até, selecionar candidatos para vagas de trabalho.

Os especialistas alertam para os mais problemáticos aspectos negativos dessa geração: a ambição desmedida, a falta de compromisso e o atrevimento. Diante deles, os gestores defendem que as empresas não arredem pé de conceitos fundamentais ao bom andamento dos negócios, como respeito, fidelidade e foco no trabalho.

Defesa dos princípios – Manter comunicação com a geração Y não significa aceitar passivamente deficiências incômodas de alguns jovens, as quais podem, a propósito, prejudicar eles próprios. “A arrogância desta nova geração é clara e pode trazer conseqüências desagradáveis para sua carreira. Ambição é muito diferente de quebra de hierarquia. O jovem precisa atravessar um longo caminho para chegar onde deseja e não almejar a patente mais alta da corporação em apenas um ano”, explica Renato Grinberg, diretor do site Trabalhando.com.br.

Para Grinberg, os ambientes sociais diferentes – o corporativo e do jovem em início de carreira – têm de, em vez de se repelir, se aproximar a fim de extrair o que há de melhor em cada um. Frente a esse desafio, alguns administradores de empresas ainda estariam um pouco perdidos. “Alguns chefes chegam a instigar os jovens a interpelar hierarquias, devido ao talento que mostraram ao longo do tempo. Por outro lado, há aqueles que tentam frear a ansiedade dos mais novos ao lhes oferecer um plano de carreira, com boas perspectivas de crescimento e, mais importante, preparação para encarar a sucessão natural dos cargos dentro da empresa”, analisa Fernando Montero, diretor da Human Brasil.

A fórmula correta para apaziguar os ânimos e extrair dos jovens tudo o que eles possam oferecer tem de ser encontrada por cada companhia. A busca do diálogo, contudo, continua a ser o básico – ainda que, para isso, seja preciso lançar mãos das ferramentas da própria internet.

Os especialistas são unânimes em afirmar que o balanço final é favorável. A chegada dos jovens ao mercado de trabalho agrega uma série de valores às empresas. “Vamos olhar de maneira positiva, por exemplo, para o fato de o jovem querer fazer tudo ao mesmo tempo. Pode-se aprender muito com eles”, ressalta Paula Giannetti. Entretanto, esse profissional precisa conhecer bem os limites a sua volta. “O jovem de destaque, para que conquiste o sucesso efetivo, deve honrar seus compromissos na empresa para que seus gestores adquiram confiança”, afirma Renato Grinberg.

domingo, 24 de outubro de 2010

Einstein.

Fórmula para o sucesso, segundo Einstein: a = x + y + z , onde "x" é trabalho, "y" é lazer e "z" é boca fechada.

Notas.

"Aquele que abandona um amigo no início da vida, jamais será resgatado."

"Prudência e dinheiro no bolso, canja de galinha não faz mal a ninguém".

"Nem sempre nossos olhos retratam fielmente a realidade."

"Dizem que a felicidade vem das coisas mais pequenas, então olhe para seu #pinto e seja feliz..."

"Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos bem."

"Pessoas podem ser o Ar que sustentam o nosso Vôo ou as Âncoras que seguram o nosso Barco."

"Se o Peixe é fresco, então solte a Franga, pois a Carne é fraca."

Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível."
(São Francisco de Assis).

"Faltou caridade, lealdade, justiça e verdade no mundo; começou inimizade, deslealdade, injúria, falsidade...;"
"O poder de brincar com palavras e pensamentos deveria ser o ponto culminante de uma vida rica em muitos outros aspectos". (Emma Lazarus).

domingo, 10 de outubro de 2010

Quatro Lições!


Lição número um

  
Um urubu está pousado numa árvore, fazendo nada o dia todo. Um coelho viu o urubu e perguntou: Posso sentar como você e ficar fazendo nada o dia todo? O urubu respondeu: Claro, por que não? Assim, o coelho sentou-se embaixo da árvore e ficou descansando. Subitamente apareceu uma raposa que saltou sobre o coelho e o comeu...
 
MORAL DA HISTÓRIA:
 Para ficar sentado sem fazer nada, você prec isa estar sentado muito, muito alto.



 
   






Lição número dois


  
O peru estava batendo papo com o touro.
 
"Eu adoraria ser capaz de chegar ao topo daquela árvore", suspirou o peru, "mas não tenho força..."
 
"Ora," replicou o touro, "por que você não come um pouco do meu esterco? Ele tem muitos nutrientes".
  
O peru bicou um pedaço de esterco e verificou que realmente isso lhe dava a força necessária para chegar ao primeiro galho de árvore. No dia seguinte, depois de comer mais uns bons nacos de esterco, ele chegou ao segundo galho. Finalmente depois de duas semanas, comendo esterco de boi, de búfalo, das zebras, ele estava orgulhosamente empoleirado no alto da árvore. Imediatamente foi visto por um fazendeiro que atirou nele...
 
MORAL DA HISTÓRIA
: Qualquer bosta pode levar você ao topo, mas não manterá você lá.
 
 
   

Lição número três:

  
Quando o corpo foi criado, todas as partes queriam ser chefe. O cérebro foi logo dizendo:
  
Eu deveria ser o chefe, porque controlo todas as respostas e funções do corpo. Os pés disseram:
 
Nós deveríamos ser o chefe, porque carregamos cérebro para onde ele quiser ir. As mãos disseram: Nós é que deveríamos ser o chefe, porque fazemos todo trabalho e ganhamos o dinheiro. E assim foi com o coração, pulmões, olhos, até que chegou a vez de o cu falar. Todas as partes riram do cu por querer ser o chefe. E foi daí que ele entrou em greve, bloqueou-se e recusou-se a trabalhar. Em pouco tempo os olhos ficaram vesgos, as mãos crisparam, os pés se retorceram, o coração e os pulmões entraram em pânico e o cérebro teve febre. No final todos, concordaram, e o cu passou a ser o chefe. Todas as outras partes, então, faziam seu trabalho, e o chefe ficava sentado e deixava a merda passar!
 
MORAL DA HISTÓRIA
: Você não prec isa de cérebro para poder ser um chefe; qualquer cuzão pode ser.


 


Lição número quatro:  

Era uma vez um pardal cansado da vida... Um dia, resolveu sair voando pelo mundo em busca de aventura. Voou até chegar numa região extremamente fria e foi ficando gelado até não poder mais voar e caiu na neve. Uma vaca, vendo o pobre pardal naquela situação, resolveu ajudá-lo e cagou em cima dele. Ao sentir-se aquecido e confortável, o pardal começou a cantar. Um gato ouviu o seu canto e foi até lá, retirou-o da merda e o comeu....

MORAL DA HISTÓRIA:  
1)Nem sempre aquele que caga em cima de você é seu inimigo;
2) Nem sempre quem tira você da merda é seu amigo;
3) Desde que você se sinta quente e confortável, mesmo que esteja na merda, conserve seu bico fechado!!!

sábado, 9 de outubro de 2010

Vida Perfeita x Vida Real



O melhor modo para atingir o samadhi [absorção meditativa] é aprendê-lo através da prática da meditação sentada. Depois de termos praticado suficientemente a meditação sentada por um longo de período de tempo, descobriremos que somos capazes de entrar em samadhi quando caminharmos nas florestas, ao lado de um rio na montanha ou no meio de uma campina. Logo após este estado ser atingido, descobriremos que somos capazes de entrar em samadhi até mesmo em uma rua agitada no meio de uma cidade barulhenta. Os estados de samadhi podem ser frágeis no começo, mas com a prática tornam-se muito fortes.

No início, devemos aprender como entrar em samadhi em uma sala quieta com poucas distrações. A luz deve ser reduzida mas a sala não deve estar escura, pois a escuridão pode induzir ao sono. É bom ter um altar ao Buda em sua sala de meditação e é bom curvar-se diante do Buda e acender incenso antes de começar a meditar. Junte seus pensamentos enquanto acende o incenso e focalize sua atenção sobre o Buda. Seu assento não deve estar no vento ou no sol, e sua sala de meditação não deve ser úmida. O objetivo da meditação é elevar sua consciência e não o de fazê-lo ficar doente.

Roupas folgadas e confortáveis devem ser vestidas para a meditação, e o estômago não deve estar cheio de comida. Depois de comer, é melhor esperar pelo menos uma hora depois antes de começar a meditar. Aprendendo como controlar e pacificar estas três áreas de nosso ser, aprendemos como perceber a beleza maravilhosa do Buda que já está dentro de nós.
A grandeza do samadhi
é como a grandeza de um rei
porque o samadhi controla tudo.
— do Shastra Mahaprajnaparamita
Controle do corpo
Os sete aspectos do Buda Vairochana sentado são um fundamento básico para a medição budista. Discutiremos estes sete aspectos abaixo.

1. A posição de lótus. Falando de modo geral, a posição de lótus é a melhor posição para a meditação sentada. A posição de lótus completo é uma posição de pernas cruzadas em que o pé descansa sobre o topo das coxas, bem acima dos joelhos. A posição de meio-lótus é uma posição de pernas cruzadas em que apenas um pé descansa no topo de uma coxa, enquanto o outro pé descansa abaixo da outra coxa. A posição de lótus completo é considerada a melhor posição para a meditação porque estabiliza o corpo muito efetivamente. Se esta posição for desconfortável, a posição de meio-lótus deve ser usada. Se esta posição também for desconfortável, não há problema em meditar sentado sobre uma cadeira ou sobre um banquinho baixo designado para meditação. A coisa mais importante sobre qualquer posição que escolha é que suas costas estejam eretas e que não toquem qualquer coisa.

As fontes chinesas geralmente reconhecem dois tipos de posição de lótus completo. A posição em que o pé esquerdo é colocado sobre a coxa direita e então o pé direito é colocado sobre a coxa esquerda é usada para obter bênçãos e é chamada a "posição auspiciosa". Quando a ordem de colocação dos pés sobre as coxas é invertida, a posição é usada  para subjugar demônios e é chamada a "posição de subjugar demônios".

2. Posição das mãos. Uma vez que uma posição sentada seja adotada, as mãos devem descansar confortavelmente no colo, com as costas de uma mão descansando sobre a palma da outra. As pontas dos polegares devem tocar levemente uma à outra. Esta posição é muito boa para a circulação de energias dentro do sistema é chamada mudra do dharmadhatu.

3. Posição das costas. Já que a espinha é o principal centro nervoso do corpo, onde as energias das extremidades se juntam, é importante que a espinha esteja ereta enquanto se medita. As pessoas que têm costas fracas ou que não estão acostumadas a se sentar sem qualquer suporte podem precisar de algum tempo para se acostumarem a se sentar deste modo. A maioria das pessoas é capaz de se sentar corretamente sem muita prática. A espinha deve estar ereta na meditação, mas não deve estar rígida, dura ou ereta de forma desnatural. Acima de tudo, devemos nos sentir relaxados e confortáveis em nossa posição de meditação. Antes de tudo, devemos desfrutar o ato físico de se sentar para meditar.

4. Posição dos ombros e do tórax. Os ombros devem ser mantidos confortavelmente para atrás, em uma posição que permita que o tórax relaxe para que a respiração possa fluir suavemente.

5. Posição do pescoço e da cabeça. Tanto a cabeça quanto o pescoço devem ser mantidos eretos. Se a cabeça se inclinar muito para frente, a circulação através do pescoço não será a melhor. Se vistas de lado, as orelhas devem estar alinhadas diretamente acima com os ombros. Esta posição permite que a respiração viaje suavemente através do nariz até os pulmões e fornece uma circulação excelente através do abdômen e da cavidade torácica. Alguma atenção deve ser dada aos músculos atrás do pescoço. Se estes músculos estiverem relaxados e bem alinhados, as costas inteiras geralmente cairão na posição natural muito facilmente.

6. Posição da boca. A mandíbula e os lábios devem estar levemente fechados. A ponta da língua deve estar gentilmente atrás dos dentes frontais superiores.


7. Os olhos. Os meditadores iniciantes geralmente praticarão melhor se manterem seus olhos levemente abertos e olharem fixamente para algo a meio ou um metro à frente. Isto ajudará a impedir a sonolência.

Estes sete pontos são básicos para nossa postura física enquanto estivermos meditando. Abaixo mencionarei mais oito pontos que também são importantes para atingir uma posição de meditação confortável e efetiva.

1. Paz. Nosso assento e nossa sala em que meditamos devem estar arrumados de um modo que seja condutivo a sentimentos de paz e conforto.

2. Não estar constringido. Roupas apertadas, cintos, relógios, óculos, jóias ou qualquer outra peça que constrinja a circulação devem ser soltos ou removidos antes de meditar.

3. O assento. Se estivermos usando a posição de lótus ou meio-lótus, devemos nos sentar sobre uma almofada confortável que não deslize ao redor nem mude facilmente a sua forma. Uma boa almofada deve ser grande o suficiente para suportar as pernas e os joelhos, e deve ter cerca de quatro dedos de grossura.

Se esta posição não for confortável, um banquinho baixo designado para meditação pode ser usado, assim como a ponta de uma cadeira ou a ponta de uma cama dura. A postura é importante na meditação. Porém, como os corpos e os hábitos das pessoas variam muito, é impossível estabelecer apenas uma ou duas regras para sentar. Novamente, o conforto e uma espinha ereta que não toque qualquer coisa são básicos para todas as boas posições de meditação.

4. Cobrir os joelhos. Já que a nossa circulação diminui durante a meditação, é importante que os seus joelhos sejam mantidos quentes. Se o tempo estiver frio, eles devem ser cobertos com um pequeno cobertor ou pano.

5. Purificar a respiração. Repita a seguinte ação três vezes: inale através do nariz e exale através da boca. Enquanto exalar, imagine que está exalando as toxinas e máculas do seu sistema. Tanto as suas inalações quanto as exalações devem ser lentas e atentas. Se não se sentir relaxado depois de fazer este exercício, repita-o.

6. Vire seu corpo algumas vezes em ambas as direções e então se sente quietamente, sem se mover mais. Se a sua posição não parecer correta, vire-se novamente e se sente quietamente de novo. É muito importante se sentar enquanto estiver meditando. Movimentos ocasionais podem ser tolerados, mas todo meditador deve se esforçar para atingir longos períodos de tempo durante os quais não haja qualquer movimento do corpo.

7. A face. Assim como todas as outras partes do corpo, a face deve estar relaxada. Um sorriso bem leve, se isto for natural, é uma boa expressão facial para meditar. A própria face não deve ser rígida ou severa.

8. As costas não devem se apoiar em qualquer coisa. Durante a meditação, as energias dentro do sistema naturalmente começarão a retroceder na espinha e então subirão dentro dela. Se as costas estiverem apoiadas em alguma coisa, este fluxo natural será bloqueado.

As três coisas mais básicas a se lembrar sobre sua posição de meditação são o conforto, a imobilidade e uma espinha ereta que não esteja apoiada em qualquer coisa. A meditação deve ser agradável e assim devemos nos fazer o tão confortáveis quanto possível. A imobilidade durante a meditação ajuda-nos a arrear e elevar todas as energias presentes em nosso sistema. Uma espinha ereta, que não esteja apoiada em qualquer coisa. cria o canal para essas energias subirem em direção aos centros superiores.
O samadhi é como a água pura e clara
Pois pode limpar todas as máculas.
— do Grande Tratado sobre a Perfeição da Sabedoria
Controle da respiração
O objetivo básico do controle da respiração é o de transformar a respiração áspera ou pesada em em uma respiração mais lenta e refinada. Uma vez que o corpo esteja imóvel e que a respiração esteja controlada, a mente naturalmente se tornará mais calma. Quando falamos de "controlar" a respiração, é importante lembrar que nós a controlamos observando-a. Se tentar forçar sua respiração a se tornar calma, você apenas causará problemas. A simples observação da respiração é o melhor modo de fazê-la ficar lenta e calma. As fontes chinesas geralmente reconhecem quatro tipos de respiração.

1. Respiração ventosa. Este tipo de respiração faz sons nas narinas.
2. Respiração irregular. Este tipo de respiração é quieto, mas é irregular e às vezes pára e começa.
3. Respiração não-refinada. Este tipo de respiração é quieto e regular, mas não é refinado. Não é tão confortável quando no quarto tipo de respiração.
4. Respiração correta. Este tipo de respiração é quieto, regular, refinado, muito pacífico e agradável. Este tipo de respiração traz grande paz à mente e ao coração.

Este quarto tipo de respiração é mais rapidamente atingido simplesmente observando a respiração. Se tentar se forçar a respirar ou a se sentir de um certo modo, você provavelmente falhará. A paz que você cria ao seu redor na meditação continuará a crescer com a prática. Em tempo, você descobrirá que pode atingir paz e calma facilmente. Quando a respiração e o corpo estão pacíficos, a mente tem um lugar do qual pode contemplar e compreender a si mesma com sucesso. Quando a respiração e o corpo estão pacíficos, a mente pode entrar em samadhi.

A importância da respiração pode ser vista na seguinte passagem dos Seis Ensinamentos Maravilhosos, um livro muito influente que registra um discurso dado pelo grande monge Chih-i (538-597) no templo Wa-kuan na presente província de Jiangsu. A data precisa deste discurso não é conhecida.
A "porta maravilhosa do seguir" abre o caminho para os dezesseis dharmas excepcionais. O primeiro destes dharmas é observar a inalação da respiração. O segundo é observar a exalação da respiração. O terceiro é observar a duração da respiração. A quarta é observar a respiração preencher o corpo inteiro. O quinto é eliminar todos os movimentos corporais. O sexto é absorver a felicidade na mente. O sétimo é absorver a alegria na mente. O oitavo é absorver todas as atividades mentais na mente. O nono é criar felicidade na mente. O décimo é unir todas as atividades da mente. O décimo primeiro é descobrir a liberação na mente. O décimo segundo é contemplar a impermanência. O décimo terceiro é contemplar a dispersão de todas as coisas. O décimo quarto é contemplar o estado sem desejos. O décimo quinto é contemplar a extinção. O décimo sexto é contemplar o não-apego perfeito.
Controle da mente
A mente não-treinada tem uma mente própria. Os meditadores muitas vezes a comparam a um macaco bêbado que vaga através da floresta sem rumo, sem entendimento e sem o menor  auto-controle. Nossas mentes parecerem pertencer a nós, mas assim que sentamos com a idéia de que gostaríamos de dar uma olhada mais de perto em seus trabalhos, descobrimos que elas realmente não nos obedecem.

O Shastra Yogacharabhumi diz que há nove níveis diferentes de equilíbrio meditativo ou "permanência mental". Podemos começar a aprender como controlar nossas mentes estudando estes estágios de equilíbrio e os comparando com nossa própria meditação.

1. Permanência interiorizada. Este é o primeiro estágio. Neste estágio, voltamos nossa atenção do exterior e a puxamos completamente para dentro.
2. Permanência equilibrada. No começo deste estágio, a mente é interiorizada, mas sua consciência é descontínua e aleatória. Primeiro há um tipo de consciência, então outro e então outro. O modo de trabalhar com este tipo de estado mental é permitir que seus pensamentos fluam. Siga-os de momento a momento sem se tornar apegado a eles. Com a prática, este tipo de consciência descontínua gradualmente se assenta em um estado de serenidade pacífica onde a consciência é clara e equilibrada.
3. Permanência pacífica. Este estágio é caracterizado por uma maravilhosa calma e paz. A chegada deste estágio é como a chegada do tempo de outono em climas temperados. Ele não vem todo de uma vez. Quando o fim do verão se move para o outono e o inverno, o esfriamento esfriamento gradual da terra é manifestado aos poucos. Um mero dia ou dois de temperaturas frias em setembro será seguido por séries de três ou quatro dias de temperaturas ainda mais frias em outubro. Por volta de novembro, haverá temporadas frias e em dezembro o tempo quente terá se tornado uma lembrança. Nesta metáfora, o começo da permanência pacífica é como o começo do outono e inverno. Primeiro reconhecemos uma pequena mudança e então, em breve, nos tornamos acostumados a ela. Quando reconhecer o começo da permanência pacífica em sua meditação, perceba suas qualidades e aprecie o seu aprofundamento.
4. Permanência próxima. Nesta estágio, somos capazes de experienciar períodos em nossa meditação durante os quais os pensamentos delusivos não surgem. Neste estágio, também aprendemos a dizer quando os pensamentos delusivos surgirão, antes mesmo de eles surgirem. Com esta habilidade, somos capazes de defender nossa meditação tanto de distrações internas quanto externas.
5. Controle. Nesta estágio, entendemos profundamente os méritos do samadhi e compreendemos completamente que os dez aspectos são as causas de toda delusão. Os dez aspectos são forma, som, odor, sabor, toque, ambição, raiva, ignorância, masculinidade e feminilidade. Neste estágio, conquistamos nossa mente e não somos mais vítimas de suas excitabilidade.
6. Grande paz. Este estágio é caracterizado pela profunda calma que vem de entender completamente que a ambição, a raiva e a ignorância são as fontes de toda delusão.
7. Paz suprema. Neste estágio, os pensamentos delusivos não têm oportunidade de surgir. A mente está em um estado completamente natural e muito livre. O que quer que venha nela, vem nela, e o que quer que saia dela, sai simplesmente e sem deixar qualquer resíduo.
8. Unidirecionalidade. Neste estágio, a mente está reunida em um único ponto — descansa dentro de si mesma e está completa em si mesma. Nada está faltando e nenhuma interrupção de consciência pode ocorrer. Algum esforço é requerido para alcançar este estado.
9. Equanimidade. Este estágio chega apenas depois de longa prática. Nenhum esforço é requerido para alcançá-lo. Neste estágio, a mente entrou totalmente em samadhi. A bondade permanece sem esforço e o mal permanece longe sem tentar entrar.

Enquanto observar os estágios acima, é sempre uma boa idéia perguntar a si mesmo onde a sua mente está. A mente de Buda está além da localidade e, já que as profundezas de sua mente são a mente de Buda, sua mente também está fundamentalmente além da localidade.

Nosso apego ao pensamento delusivo é o que nos mantém no samsara. O mesmo apego é o que nos impede de atingir um profundo samadhi na meditação. A delusão mais fundamental da mente é sua necessidade teimosa de se agarrar as coisas — às idéias, conceitos, desejos, formas, emoções, pessoas etc. A mente é como uma grande mão que sempre quer agarrar tudo que se aproxima. Os budistas chineses usam esta necessidade da mente de se apegar a algo como uma ferramenta para libertar a mente.

A Explicação Graduada da Perfeição da Meditação nos ensina cinco métodos para usar esta mesma tendência de agarrar as coisas como um meio de nos libertarmos desta tendência. O objetivo deste métodos é emboscar o agarramento habitual da mente em algo que o libertará da delusão.

1. Apegue a mente ao topo da cabeça. A palavra chinesa para apego como está sendo usada aqui é hsi, que significa "atar", "apegar" ou "ligar". Esta mesma palavra também é usada em chinês para denotar estar atado ao samsara ou ao nosso karma. Como usado nestas cinco práticas, hsi pode ser traduzida como "concentrar" em português, mas uma distinção importante seria perdida. Usamos exatamente a mesma natureza apegada da mente para fazer estes exercícios, assim como a usamos para formar desejos ou medos de outros apegos que nos atam a este mundo.

A Explicação Graduada da Perfeição da Meditação nos aconselha a "apegar a mente ao topo da cabeça" como um modo de superara a sonolência e o torpor. A mente pode ser preguiçosa em seus apegos — sono, confusão e emoções confusas de ignorância tateante são muitas vezes tão atrativas para ela quanto as cores e formas brilhantes dos desejos claramente percebidos. Quando elevamos nossos apegos inferiores ao topo da cabeça, vamos a um longo caminho em direção a superar o que nos ata à delusão.

A Explicação Graduada da Perfeição da Meditação previne que, em alguns casos, esta técnica pode levar a problemas físicos associados com os ventos no corpo ou com um desejo de voar. Se isto acontecer, esta técnica deve ser descontinuada.

2. Apegue a mente a lugares onde o cabelo encontra o escalpo. Este é um lugar muito bom para centrar a atenção. É fácil de sentir e a maioria das pessoas tem bons resultados quando tenta usar esta técnica. Esta prática muitas vezes pode levar a uma compreensão quase visionária do esqueleto humano e da impermanência do corpo. Em alguns casos, o uso exagerado desta técnica pode fazer os olhos fitarem para cima e perceberem nuvens brilhantemente coloridas ou mosaicos abstratos de cor. Estas formas podem levar a mente a ver formas ainda mais confusas e eventualmente podemos desmaiar. Por esta razão, é importante não abusar deste tipo de meditação.

3. Apegue a mente às narinas internas. As narinas são as portas de entrada que permitem que o ar passe para dentro e para fora do corpo. Se direcionarmos nossa atenção para as narinas internas, nossa mente logo se tornará perdida no ir e vir da respiração. Em breve, nenhum pensamento surgirá. Esta técnica é muito boa para nos ajudar a perceber a impermanência de nossos corpos e de todas as coisas. É também uma das melhores técnicas para acalmar a mente e conduzir ao samadhi.

4. Apegue a mente ao umbigo. O umbigo é o "oceano da respiração". É uma fonte central de energia vital no corpo humano. Devido a esta importância, este ponto é chamado o "palácio central" em chinês. Quando apegamos a mente ao umbigo na meditação, fazemos o sangue e a linfa fluírem no centro do corpo. Este fluxo tem grandes benefícios de cura e muitos tipos de doenças podem ser curados por ele. Quando usamos esta técnica, também podemos ter uma visão das trinta e seis partes maiores do corpo reconhecidas pelo budismo. Esta visão pode levar a um samadhi muito profundo. As mulheres devem ser cuidadosas em não usar esta técnica muito freqüentemente, já que pode causar sangramento menstrual excessivo.

5. Apegue a mente à terra. Quando focalizamos a mente sobre a área abaixo de nossas almofadas de meditação, trazemos grande estabilidade à nossa meditação.

Deste cinco métodos, apegar a mente às narinas internas, ao umbigo e à terra são os mais estabilizadores e geralmente os mais efetivos. Um princípio geral que deve nascer na mente, quando quer que estivermos meditando, é que se o corpo se tornar extremamente leve e começar a se sentir como se estivesse flutuando para cima, devemos baixar nosso centro de atenção. Se o corpo começar a se sentir muito pesado, como se estivesse afundando, devemos subir nosso centro de atenção.
Desembaraçar a si mesmo
do desejo e dos caminhos maus
requer tanto visão quanto sabedoria.
Desembaraçar a si mesmo do mundo
e descobrir a alegria interior
é o começo da meditação.
— do Grande Tratado sobre a Perfeição da Sabedoria
Terminando a meditação
Assim como o processo de se preparar para meditar é importante, assim também é o processo de se levantar da meditação. Se apenas pularmos de nossos assentos e corrermos por aí sem uma transição adequada, podemos perder o que obtivemos durante a meditação e podemos até mesmo nos fazer sentir doentes.

Quando entramos em meditação, nos movemos do que é áspero e forçado para o que é refinado e gentil. Quando terminamos a meditação, nos movemos na direção oposta — o mundo calmo e gentil da mente interior luminosa deve abrir caminho lentamente para os requerimentos do movimento físico, da fala e dos pensamentos que nos carregam durante o dia.

Se nos levantarmos abruptamente depois de meditar e nos jogarmos de volta no mundo, podemos fazer com que tenhamos uma dor de cabeça, que desenvolvamos rigidez nas juntas ou algum outro problema físico. A transições impensadas da meditação de volta para a consciência ordinária pode também contribuir ao estresse emocional ou irritabilidade. Para estas ocasiões, é importante prestar atenção aos cinco pontos seguintes quando se levantar da meditação.

1. Mude seu foco para novas condições. Quando decidir que é a hora de terminar sua meditação, você deve mudar sua atenção do interior para o exterior. Conforme sua mente começar a refocalizar sobre as sensações externas, você deve se concentrar sobre o processo de sair da meditação.
2. Abra sua boca e exale algumas vezes. Quando fizer isto, imagine que os últimos venenos em seu corpo estão sendo expelidos. Sinta como todo o seu corpo participa no ato de respirar.
3. Mova seu corpo superior. Primeiro, gentilmente mova algumas vezes o seu corpo superior para trás e para frente, enquanto ainda estiver sentado; então, lentamente gire e mova as outras partes do seu corpo, sem forçar. Massageie gentilmente os seus ombros, braços, mãos, pescoço e cabeça.
4. Mova suas pernas. Depois de ter feito isso, comece gentilmente a se mover e a esticar suas pernas. Elas devem começar gradualmente a se sentir flexíveis e seguras. Se você movê-las subitamente, elas podem começar a se sentir duras e desconfortáveis.
5. Massageie sua pele. Gentilmente massageie sua pele até que sinta um formigamento agradável.
6. Massageie seus olhos. Uma vez que o seu corpo e as suas mãos tenham começado a se sentir re-estimulados, massageie gentilmente os seus olhos até que você sinta a circulação normal retornar a eles. Quando seus olhos se sentirem confortáveis e prontos, abra-os.
7. Expila o calor. A meditação muitas vezes faz a temperatura do corpo aumentar — algumas pessoas até mesmo suam quando estão meditando. Ao se levantar da meditação, é importante expelir este calor ou permitir que ele se estabilize. O corpo pode estar bem sensível depois da meditação. Sensações incomuns devem ser respeitadas e se deve permitir que o seu sistema retorne naturalmente à sua homeostácia costumeira.

Ao nos levantarmos da meditação, às vezes é útil refletir sobre porque meditamos. A meditação é uma técnica para acalmar nossos pensamentos deludidos, de modo que a verdadeira sabedoria possa pelo menos nascer. Conforme gradualmente vemos através das delusões de nossa mente, nosso entendimento da iluminação aumenta lentamente. Conforme nosso entendimento aumenta, nosso desejo pela iluminação também cresce. Este desejo não é um desejo samsárico por poder ou habilidades psíquicas. É um desejo de melhorar nossa sabedoria e compaixão. É um desejo de ser de maior benefício para os outros seres sencientes. É um desejo de se tornar benevolente como um buda.

A sabedoria que cresce em nós através de nossa prática de meditação deve ser aplicada às nossas vidas no mundo real. A meditação que não é uma fonte de sabedoria prática e socialmente benéfica é provavelmente uma meditação mal direcionada. Hui-neng, o sexto patriarca do budismo Zen.

A meditação não o carregará para um outro mundo, mas revelará as dimensões mais profundas e maravilhosas do mundo no qual você já vive. Contemplar calmamente estas dimensões e trazê-las no serviço da compaixão e da bondade é o caminho correto para fazer ganhos rápidos na meditação, assim como na vida.

(Hsing Yün Ta-shi. Only a great rain: a guide to Chinese Buddhist meditation.
Traduzido por Tom Graham, introdução de John McRae. Somerville: Wisdom, 1999. Pág. 34-39.)

Controle das Emoções!

Ter o controle de suas emoções é essencial para qualquer profissional, principalmente nos dias de hoje, quando a disputa no mercado de trabalho é acirrada e o estresse é companhia constante de empresários e empregados. Ana Carolina Maffra, diretora da Equipe Certa, empresa de gestão de RH, apresenta dez itens que todo profissional precisa saber para ter controle emocional no emprego:


- Buscar o autoconhecimento - Ter consciência dos seus limites, das suas emoções, das suas fraquezas e virtudes;

- Lidar com as frustrações - Ter a consciência de que nem sempre será do jeito ou na hora que você quer;

- Controlar a impulsividade - Refletir antes de agir, ser ponderado;
 

- Ter paciência - É importante saber esperar;

- Saber ouvir- É preciso saber ouvir a opinião alheia e, principalmente, refletir antes de falar;

- Ter empatia - Saber colocar-se no lugar do outro;

- Fazer atividades físicas e manter uma alimentação saudável- Lembre-se sempre do ditado: "mente sã, corpo são";

- Ter atividades de lazer - Diversificar interesses, ter outros assuntos, outros círculos sociais. Viver somente em função do trabalho não faz bem a ninguém;

- Ter bom humor - Rir é fundamental para o ser humano, inclusive
de si mesmo;

- Fortalecer seus relacionamentos com amigos e familiares - falar abertamente dos problemas ajuda a entendê-los melhor.

Para ver a matéria no O Globo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Oito Passos Para O Sucesso!

1. A ÉTICA,
COMO PRINCÍPIO BÁSICO.

2. INTEGRIDADE.

3. RESPONSABILIDADE.

4. RESPEITO ÀS LEIS
E AOS DIREITOS DOS DEMAIS CIDADÃOS.

5. AMOR PELO TRABALHO.

6. ESFORÇO PARA ECONOMIZAR E INVESTIR.

7. DESEJO DE SUPERAR.

8.  PONTUALIDADE.

domingo, 3 de outubro de 2010

O que significa dharma?

O termo, originário do sânscrito, tem vários sentidos, mas ao pé da letra quer dizer “aquilo que sustenta”. Para os seguidores do budismo e do hinduismo, o dharma está associado à lei ou à verdade natural que rege o Universo, as pessoas, as coisas e tudo que existe no mundo. Pode ser compreendido ainda como a lei espiritual do viver. Os budistas também chamam de dharma o conjunto de ensinamentos deixados pelo príncipe indiano Sidarta Gautama, o Buda, que viveu no século 6 a.C. “O dharma é considerado uma das três jóias no budismo, juntamente com o próprio Buda e com a sangha, a comunidade de praticantes”, diz Arthur Shaker, coordenador da Casa de Dharma (http://casadedharma.virtualave.net), um centro de meditação budista de São Paulo. Segundo ele, conduzir a própria existência de acordo com o dharma significa viver a prática das virtudes: evitar mentir, roubar e matar, buscar autocontrole, discernimento entre o certo e o errado, exercitar a caridade, a generosidade e a bondade, cultivar a compaixão, a sabedoria e o altruísmo. “Todas as pessoas que se identificam de coração com a filosofia budista devem se empenhar em seguir o caminho do dharma”, afirma Arthur. Ao vivenciar o dharma, dizem os budistas, é possível nos libertar dos sofrimentos mundanos e entrar em sintonia com as leis divinas e universais.

Fonte: http://vidasimples.abril.com.br/100respostas/conteudo_258590.shtml

domingo, 26 de setembro de 2010

As Seis Virtudes Ubíquas.

 Elas são:
  1. Saber e Conhecimento
  2. Coragem
  3. Amor e Humanidade
  4. Justiça
  5. Temperança
  6. Transcendência 

Relação entre as virtudes e as forças pessoais:


vpk
AS VIRTUDES
AS FORÇAS PESSOAIS
SABER E CONHECIMENTO
CURIOSIDADE E INTERESSE PELO MUNDO
CRIATIVIDADE E ORIGINALIDADE
JULGAMENTO E PENSAMENTO CRITICO
PERSPECTIVA E SABEDORIA
CORAGEM
BRAVURA E VALENTIA
DILIGENCIA E PERSEVERANÇA
INTEGRIDADE, HONESTIDADE E AUTENTICIDADE
ENTUSIASMO E ENERGIA
AMOR E HUMANIDADE
AMAR E ACEITAR SER AMADO
BONDADE E GENEROSIDADE
INTELIGÊNCIA SOCIAL / EMOCIONAL
JUSTIÇA
CIDADANIA, TRABALHO EM EQUIPE E LEALDADE
IMPARCIALIDADE
LIDERANÇA
TEMPERANÇA
DISCIPLINA E AUTOCONTROLE
PRUDÊNCIA E CAUTELA
HUMILDADE E MODÉSTIA
CAPACIDADE DE PERDOAR
TRANSCENDÊNCIA
APRECIAÇÃO DA BELEZA E DA EXCELÊNCIA
GRATIDÃO
ESPERANÇA E OTIMISMO
HUMOR E ALEGRIA
ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE
Vpk

As forças pessoais e seus significados:

Gratidão: apreciação da excelência do caráter moral de alguém. Admiração, agradecimento e apreciação pela própria vida. Consciência das coisas boas que nos acontecem.

Bravura e Valentia: não recuar diante dos obstáculos, ameaças, desafios, dores ou dificuldades. Postura intelectual e emocional de independência, mesmo quando isso seja impopular, difícil ou perigoso.

Justiça e Equidade: não permitir que sentimentos pessoais influenciem em decisões envolvendo terceiros. Ter o comportamento guiado por princípios morais solidamente estabelecidos. Não ter preconceitos.

Humor e Alegria: Gostar de rir e fazer rir. Conseguir ver facilmente o lado alegre da vida. Ter bom humor e saber divertir-se, quando a ocasião o pede.

Liderança: Eficácia na organização das atividades das outras pessoas, administrando conflitos, educando e desenvolvendo os liderados, agindo com firmeza, humanidade e justiça.

Capacidade de Perdoar: Perdoar aqueles que lhe fazem mal. Dar novas chances. Ter como principio orientador a misericórdia e não a vingança.

Bondade e Generosidade: Levar os interesses dos outros seres humanos tão a seio quanto os próprios. Assumir a responsabilidade por outros: proteger e ajudar.

Cidadania, trabalho em equipe e lealdade: Destacar-se como membro de um grupo, ser leal e dedicado, esforçando-se pelo sucesso do grupo. Valorizar metas e propósitos do grupo. Respeitar as posições de autoridade do grupo.

Entusiasmo e energia: atirar-se “de corpo e alma” nas atividades que assume. Ter uma paixão “contagiosa” em relação as atividades para as quais se dedica. Capacidade de inspirar-se e inspirar e motivar as outras pessoas.

Criatividade e Originalidade: Uso de comportamento não convencional para a resolução de problemas; inteligência pratica para a geração de soluções inovadoras.

Curiosidade e Interesse Pelo Mundo: Receptividade às experiências e flexibilidade em relação as questões que não se enquadram em conceitos preestabelecidos; curiosidade acerca do mundo.

Espiritualidade e Religiosidade: Ter crenças solidas e coerentes acerca do propósito maior e do significado do universo, que forcem uma fonte de conforto e uma filosofia de vida articulada – religiosa ou não – que o situe num quadro maior de transcendência.

Apreciação da Beleza e da Excelência: Apreciar a beleza, a excelência e a habilidade em todos os setores: na natureza, na arte, na ciência e em todos os momentos da vida diária. A apreciação, quando intensa, vem acompanhada do espanto e admiração.

Capacidade de Amar e Ser Amado: Valorizar os relacionamentos próximos e íntimos. Nutrir sentimentos profundos e duradouros e ser capaz de recebê-los de outras pessoas.

Humildade e Modéstia: Deixar que as próprias realizações “falem por si”. Não se colocar em evidencia. Ser despretensioso. Não acreditar que derrotas ou vitorias passageiras influenciem demasiadamente o grande esquema dos acontecimentos.

Esperança e Otimismo: Planejar e trabalhar esperando sempre pelo melhor. Postura positiva em relação ao futuro, garantindo o bom ânimo no presente.

Amor Pelo Conhecimento: Valorização da aprendizagem e do conhecimento, ainda que não haja incentivos externos para isso.

Inteligência Social / Emocional: Conhecimento de si e dos outros; empatia e sociabilidade; capacidade para perceber o estado de espírito e o temperamento alheio, usando essas informações para modelar o próprio comportamento.

Integridade, Honestidade e Autenticidade: dizer a verdade, viver de maneira genuína e autentica. Ter comportamento compatível com os próprios valores pessoais.

Perspectiva e Sabedoria: Visão global, distanciada e madura acerca dos fatos, do mundo e das pessoas – o que o torna uma referencia para as outras pessoas, que recorrem a você em busca de uma melhor perspectiva de si mesmo e seus problemas.

Prudência e Cautela: Não fazer ou dizer coisas de que possa arrepender-se posteriormente. Prudência é esperar por tosas as informações antes de agir. Ponderação.

Julgamento e Pensamento Critico: analise das questões sob diversos pontos de vista, notadamente durante a tomada de decisão. Uso de evidencias solidas e critérios objetivos para decisão.

Diligencia e Perseverança: Terminar o que se inicia. Assumir projetos difíceis e os levar até o fim, sempre com o bom humor e sem reclamações. Perseguir obsessivamente as metas (sem ser perfeccionista).

Disciplina e Autocontrole: Manter desejos, necessidade e impulsos sob controle quando isso é apropriado.